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Saúde

Número expressivo de internações por gripe preocupa autoridades de saúde em MS

Por Wander Lopes

02/06/2025

 

Casos graves aumentam e reforçam alerta para vacinação e prevenção

Mato Grosso do Sul enfrenta um aumento expressivo no número de internações causadas pelo vírus da gripe. De acordo com dados atualizados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), somente nos primeiros meses deste ano, os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) relacionados ao vírus Influenza apresentaram crescimento significativo em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Especialistas alertam que, apesar da ampla campanha de vacinação iniciada ainda no primeiro trimestre, a baixa adesão da população tem contribuído para o agravamento do cenário. Muitos dos pacientes internados pertencem aos grupos prioritários — como idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com comorbidades — e não haviam recebido a dose da vacina.

A superintendente de Vigilância em Saúde do estado, [NOME], reforça a importância da imunização:

“A vacina contra a gripe é segura e eficaz. Ela não impede totalmente a infecção, mas reduz drasticamente as chances de agravamento e hospitalização.”

Além do vírus Influenza A (H1N1), o estado também registra casos do tipo H3N2 e Influenza B, com variações em sua intensidade conforme a região. Em Campo Grande, por exemplo, o número de internações dobrou em relação ao ano passado. Já no interior, municípios como Dourados, Três Lagoas e Corumbá também relatam alta procura por atendimentos relacionados a sintomas gripais.

As unidades de pronto atendimento e hospitais públicos estão em alerta, com reforço nas equipes e nos estoques de medicamentos antivirais, como o oseltamivir (Tamiflu), distribuído gratuitamente mediante prescrição médica.

A SES também alerta para a importância de manter medidas preventivas simples, como:

  • lavar as mãos com frequência;
  • evitar ambientes fechados e com aglomeração;
  • usar máscara em caso de sintomas gripais;
  • procurar atendimento médico ao surgirem sinais de alerta como febre persistente, falta de ar ou prostração.

A campanha de vacinação continua em todo o estado. As doses estão disponíveis nos postos de saúde para toda a população a partir dos seis meses de idade.

“É uma questão de responsabilidade coletiva. Cada vacina aplicada é uma hospitalização a menos”, conclui a superintendente.

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