Dia do Sexo é celebrado em 6 de setembro com foco em saúde e quebra de tabus

No próximo sábado, 6 de setembro de 2025, será celebrado o Dia do Sexo, uma data que, embora tenha se popularizado a partir de uma campanha de marketing de uma marca de preservativos, ganhou espaço no calendário como um momento de reflexão sobre saúde, prevenção e liberdade sexual.

A ideia surgiu de forma descontraída, mas com dois objetivos bastante sérios: conscientizar sobre a importância do uso do preservativo e ajudar a quebrar tabus históricos relacionados ao sexo. O movimento ganhou força ao destacar que, de certa forma, celebrações tão tradicionais como o Dia das Mães e o Dia dos Pais só existem por causa deste ato íntimo.

Embora tenha ganhado notoriedade em campanhas publicitárias modernas, registros mostram que a primeira proposta para a criação de uma data dedicada ao tema foi feita ainda em 20 de novembro de 1935, pelo grupo Círculo Brasileiro de Educação Sexual. Naquele tempo, falar sobre o assunto era raro e até mesmo proibido em muitos círculos sociais. A iniciativa tinha como intuito incentivar o debate e abrir espaço para que a educação sexual pudesse ser tratada de forma mais natural e responsável.

Hoje, a data é lembrada como um convite à responsabilidade afetiva e sexual, ao uso de métodos de prevenção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e à valorização de relações mais saudáveis e respeitosas. Além disso, também funciona como oportunidade para que especialistas, escolas, instituições de saúde e meios de comunicação promovam debates que contribuam para ampliar o conhecimento da população.

Mais do que um momento de celebração, o Dia do Sexo se tornou símbolo de educação, liberdade e cuidado com a vida — reforçando que o diálogo aberto sobre o tema é essencial para construir uma sociedade mais consciente e saudável.

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