PF investiga vazamentos a grupo envolvido em esquema de venda sentenças judiciais
Operação desta sexta apura ‘eventuais privilégios ilegais concedidos a um dos investigados atualmente preso’

Em nova fase da Operação Sisamnes, que investiga um suposto grupo de matadores de aluguel e um possível esquema de venda de sentenças judiciais, a Polícia Federal apura um vazamento de informações sobre ações policiais da operação — o que poderia comprometer a eficácia das medidas judiciais a serem implementadas.
Por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão em Palmas (TO), além de uma ordem que proíbe dois alvos de manterem contato entre si e de deixarem o país — com recolhimento de seus passaportes.
Alvos
- José Eduardo de Siqueira Campos, prefeito de Palmas (TO);
- Thiago Marcos Barbosa - advogado preso em março que teria acesso a informações privilegiadas;
- Helvécio de Brito Maia Neto - desembargador do TJTO (Tribunal de Justiça de Tocantins);
- Michelangelo Cervi Corsetti - advogado.
O ministro Cristiano Zanin, do STF, também determinou medidas cautelares de proibição de contato e de se ausentar do país do prefeito de Palmas, e de Corsetti, mas negou as medidas de afastamento da função pública e de acesso às dependências do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Também foram negados os pedidos de prisão preventiva em desfavor dos investigados, assim como o pedido de busca e apreensão em escritório de advocacia.