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Justiça

Mais um capítulo de confusão: suspeitas, operações e o velho enredo do “é só rolo”

Por Wander Lopes

23/05/2025

 

Em meio a denúncias de corrupção, esquemas milionários e descaso com o dinheiro público, o que se vê é mais do mesmo: é só rolo. Desta vez, os holofotes se voltam para operações da Polícia Federal que revelam supostas fraudes em contratos públicos, com cifras altíssimas e personagens repetidos no palco da impunidade.

A cada nova investigação, surgem velhas práticas: empresários aliados ao poder, servidores suspeitos e licitações com cartas marcadas. Enquanto isso, a sociedade assiste, mais uma vez, ao dinheiro que deveria melhorar escolas, hospitais e estradas sumir nos bastidores do favorecimento e da corrupção institucionalizada.

O que era para ser exceção virou rotina: operações com nomes pomposos, buscas em endereços luxuosos, cofres escondidos, prisões temporárias... e depois? Silêncio. Processos que se arrastam, punições que não chegam e figuras públicas que reaparecem nas próximas eleições — ou nos próximos rolos.

Diante disso, o sentimento é um só: indignação. O brasileiro paga caro, literalmente, para manter de pé um sistema que frequentemente se mostra ineficiente, corrupto e blindado contra mudanças reais.

Por isso, mais do que manchete, a expressão “é só rolo” virou diagnóstico de um país que parece acostumado ao escândalo, mas que precisa urgentemente virar essa página.

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